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| Manifestantes soltam balões durante protesto na avenida Paulista, em São Paulo |
Neste 13 de março, a Secretaria de Segurança Pública do Estado estimou em 1,8 milhão de manifestantes em todo o Estado de São Paulo sendo 1,4 milhão só na capital. O Datafolha calculou em 500 mil o número de manifestantes, o que faz do ato o maior já registrado na cidade, superando inclusive a manifestação das Diretas Já em 1984, que reuniu 400 mil. Em 15 de março do ano passado, dois milhões de pessoas foram às ruas em todos os Estados e no DF. Em abril e agosto os protestos contra o governo perderam força, e os atos daqueles meses registraram público de 590 mil e 795 mil pessoas em todo o país, ainda segundo estimativas da PM nos Estados.
Os protestos deste 13 de março pediram o impeachment de Dilma e a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, investigado pela Operação Lava Jato. Em nota, o Planalto destacou o "caráter pacífico das manifestações".
Líderes do PT disseram estar "tranquilos" com as manifestações e afirmaram que o tamanho dos atos "não surpreende". "É preciso esperar. Vamos ver como o nosso lado se manifesta. Não podemos avaliar o cenário político apenas com base nas manifestações da oposição", disse o líder do PT no Senado, Paulo Rocha (PA).
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foram hostilizados, mas também aplaudidos em rápida passagem pela manifestação. Os tucanos não discursaram e foram chamados de "oportunistas" e "ladrão". Enquanto um grupo de manifestantes aplaudia a comitiva, outro pedia "Fora Aécio! Fora Alckmin!".
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| Recife teve a maior manifestação contra Dilma desde o início da onda de protestos |
Em Curitiba, 200 mil pessoas participaram dos atos segundo a PM. A manifestação se concentrou principalmente na praça Santos Andrade, Rua XV e Boca Maldita. Um manifestante que levava fogos de artifício sob a camisa foi detido.



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